Dentre as atitudes que devem ser valorizadas na Educação, destaca-se a capacidade de aprender com o outro, de discutir, de aceitar regras, de fazer e cumprir acordos, de procurar soluções para desafios, de ter convicção de suas próprias idéias e ser capaz de defendê-las, de selecionar informações e encontrar estratégias pessoais para solucionais problemas e apresentar disponibilidade para aprender sempre mais.
O ser humano é essencialmente social. A formação de suas opiniões em comportamentos se dá, particularmente, por meio da interação com as outras pessoas. O trabalho de socialização secundária visa desenvolver nos alunos a consciência do coletivo e a importância do grupo. Desse modo, a capacidade de aprender a partir do contato com o ponto de vista dos outros pode ser considerada um fator de desenvolvimento e de aprendizagem.
É função da escola possibilitar à criança o desenvolvimento de habilidades de participação, argumentação, cooperação e de respeito pelos colegas e por suas idéias.
É inegável a superioridade do trabalho em grupo sobre o trabalho individual no desenvolvimento de capacidades de compreensão e de argumentação. O trabalho em grupo põe em destaque a contradição entre pontos de vista, o que nem sempre é percebido pela criança quando ela trabalha isoladamente.
Tentando equacionar as diferenças entre seus pontos de vista, os alunos conseguem chegar a soluções que não alcançariam sem o conflito provocado pelo trabalho em grupo.
Da mesma forma que permite e tolera o aparecimento de opiniões divergentes e dá oportunidade para a discussão e a procura de consenso, o trabalho em grupo favorece o desenvolvimento da habilidade de cooperar com os companheiros de equipe. Ao interagir com os colegas durante a realização de tarefas em grupo, a criança estará caminhando para a organização de seu pensamento, muitas vezes mais rapidamente do que quando trabalha sozinha.
Mas, e o professor?
Para desenvolver as atividades em grupo em sua sala de aula, o professor precisa, antes de mais nada, abandonar a idéia de que é o único a transmitir. Além disso, é preciso que ele familiarize seus alunos a essa forma de trabalho, criando com a classe normas de conduta para estabelecer o que pode e o que não pode ser feito durante a atividade escolar. É preciso também que sejam bem claros os objetivos a serem alcançados em cada proposta, para avaliar se estão ao alcance dos alunos e se eles dispõem de material adequado às consultas que precisarão fazer.
Fonte: http://www.tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/
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