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segunda-feira, 29 de março de 2010

BRINQUEDOTECAS

http://www.brinquedoteca.com.br/produtoVitrine.aspx?dpto=54

vale a pena visitar

sexta-feira, 26 de março de 2010

MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL





Inserindo a Matemática

na Educação Infantil

Existem muitas formas de conceber e trabalhar com a matemática na Educação Infantil. A matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizo o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la. Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e assim, vivem e descobrem a matemática. Contudo, é importante pensarmos que tipo de materiais podemos disponibilizar para as crianças a fim de possibilitar-lhes tais descobertas.

Existem no mercado diversos materiais que podem ser utilizados pelos professores para enriquecer o contato com o universo matemático. São músicas, livros de histórias infantis, encartes de revistas, brinquedos e jogos pedagógicos, que podem ser facilmente encontrados e que permitem à criança o contato com os números, com as formas, com as quantidades, seqüências, etc. Além desse material, é possível que o professor crie seu próprio material de trabalho, confeccionando quebra-cabeças, seqüências lógicas, desenvolvendo atividades com ritmo, oferecendo palitos e outros materiais, propondo jogos e brincadeiras e possibilitando a criação das crianças.

Quanto ao trabalho com os números, é importante compreendermos que estes são símbolos que representam graficamente uma quantidade de coisas que poderiam ser representadas de outra forma. Assim, antes de descobrir os números, é importante ajudarmos as crianças: dizer quantos têm, mostrar nos dedinhos e brincar com tudo isso.

O importante é que o professor perceba que pode trabalhar a matemática na Educação Infantil sem se preocupar tanto com a representação dos números ou com o registro no papel, pode colocar em contato com a matemática crianças de todas as idades, desde bebês. Podemos pensar a matemática a partir de uma proposta não-escolarizante, que permita à criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação com o mundo. Tudo o que temos que fazer é criar condições para que a matemática seja descoberta, oferecer estímulo e estar atentos às descobertas das crianças.

Gabriela Guarnieri de Campos Tebet, Professora de Educação Infantil da Prefeitura Municipal de São Carlos; Pedagoga e Mestre em Educação pela UFScar.

fonte:http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/search?updated-max=2008-05-06T05%3A12%3A00%2B01%3A00&max-results=10

BLOCO LÓGICO

ATIVIDADES COM BLOCO LÓGICO





Nas classes de educação infantil, essas pequenas peças geométricas, criadas na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes, são bastante eficientes para que seus alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato. Em pequenas doses, com brincadeiras e atividades dirigidas, você pode tirar todo o proveito didático que o material oferece. Com os blocos lógicos é possível, por exemplo, ensinar operações básicas para a aprendizagem da Matemática, como a classificação e a correspondência. Essa ajuda certamente vai facilitar a vida de seus alunos nos futuros encontros com números, operações, equações e outros conceitos da disciplina.

LIVRE CRIAÇÃO

O primeiro passo é promover o reconhecimento do material. Com cartolina ou outro material semelhante, prepare pranchas com desenhos feitos nas formas dos blocos lógicos ­ uma casinha formada de um retângulo e um triângulo, por exemplo. Em seguida, os alunos reproduzem a figura utilizando as peças. Para isso, vão observar e comparar as cores, os tamanhos e as formas que se encaixam.
O trabalho em grupo enriquece a atividade, pois as crianças certamente vão discordar entre si. O diálogo contribuirá para o conhecimento físico de cada bloco. Depois de completar alguns desenhos, os próprios alunos criam novas figuras.

Trenzinho feito com círculos, quadrados e retângulos: formas livres no primeiro contato das crianças com as peças dos blocos lógicos

A HISTÓRIA DO PIRATA

Agora, conte a seguinte história: "Era uma vez um pirata que adorava tesouros. Havia no porão de seu navio um baú carregado de pedras preciosas. Nesse porão, ninguém entrava. Somente o pirata tinha a chave. Mas sua felicidade durou pouco. Numa das viagens, uma tempestade virou seu barco e obrigou todos os marinheiros a se refugiarem numa ilha. Furioso, o pirata ordenou que eles voltassem a nado para resgatar o tesouro. Mas, quando retornaram, os marujos disseram que o baú havia sumido. 'Um de vocês pegou', esbravejou o pirata desconfiado." Nesse ponto, começa o jogo com as crianças. Peça que cada uma escolha um bloco lógico. Ao observar as peças sorteadas, escolha uma delas sem comunicar às crianças qual é. Ela será a chave para descobrir o "marujo" que está com o tesouro. Apresente então um quadro com três colunas (veja abaixo). Supondo que a peça escolhida seja um triângulo pequeno, azul e grosso, você diz: "Quem pegou o tesouro tem a peça azul". Pedindo a ajuda das crianças, preencha os atributos no quadro. Em seguida, dê outra dica: "Quem pegou o tesouro tem a forma triangular". Siga até chegar ao marinheiro que esconde o tesouro. A atividade estimula mais que a comparação visual. Também exercita a comparação entre o atributo, agora imaginado pela criança, e a peça que a criança tem na mão. A negação (segunda coluna do quadro) leva à classificação e ajuda a compreender, por exemplo, que um número pertence a um e não a outro conjunto numérico.

QUAL É A PEÇA?

Para descobrir, as crianças entram numa competição. Você deve dividir a turma em grupos e distribuir um conjunto de atributos para cada um contendo as características de uma peça (por exemplo: amarelo, triângulo, grande e fino). Em seguida, o grupo tem que selecionar a peça correspondente e apresentá-la às outras equipes. A competição pode girar em torno de qual grupo encontra a peça correta em menos tempo ou de qual grupo encontra mais peças corretas. À medida que acertam, recebem uma pontuação. Outra opção é cada equipe desafiar os outros grupos da classe distribuindo eles mesmos os atributos. Nesse jogo, as propriedades dos blocos são apresentadas de forma separada. O raciocínio lógico estará voltado para a composição e a decomposição das características de cada peça. Antes de escolher a peça correta, a criança terá de imaginá-la com todas as suas características. Esse é o mesmo processo pelo qual as crianças passarão quando estiverem formando o conceito de número. Conforme evoluírem, saberão que o número 4, por exemplo, é par, maior que 3 e menor que 5, sem precisar usar materiais concretos para isso. Nessa fase, entendem também que é importante saber os nomes corretos de cada característica. Não pode haver dúvida entre o que é amarelo e o que é vermelho, por exemplo. Mais adiante, também não poderão vacilar entre o que seja um quadrado e um pentágono, um número inteiro e um fracionário.


O JOGO DAS DIFERENÇAS

Nesta atividade, as crianças trabalham sobre um quadro contendo três peças. O desafio consiste em escolher a quarta peça observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro. As peças devem ser colocadas pelo professor de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças. A intenção é que as crianças façam comparações cada vez mais simultâneas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições. Esse raciocínio lhes será útil em várias situações do cotidiano, como dirigir um carro ou operar um computador, bem como em temas futuros da Matemática. Afinal, quase sempre há mais de uma resolução para um problema ou um sistema de equações. A criança terá que ponderá-las para chegar à forma mais conveniente.

SIGA OS COMANDOS

As crianças vão transformar uma peça em outra seguindo uma seqüência de comandos estabelecida pelo professor. Esses comandos são indicados numa linha por setas combinadas com atributos. No exemplo da foto, vemos uma seqüência iniciada com os atributos círculo, azul e grosso. As crianças então escolhem a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. As crianças selecionam um círculo grosso e vermelho. Em seguida, devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino é selecionado. Assim por diante, o professor pode continuar acrescentando comandos ou pode apresentar uma seqüência pronta. Depois é feito o processo inverso. As crianças são então apresentadas a uma nova seqüência de comandos, já com a última peça. Elas deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida. A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a soma como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão. E também contribui, no futuro, para que as crianças resolvam problemas e entendam demonstrações, atividades que exigem uma forma de raciocínio em etapas seqüenciais.

Fonte de Pesquisa: Nova Escola
Obs: encontrei este material no blog do Mundo da Alfabetização

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO


A Leitura e a Produção de Textos devem ser
Atividades obrigatórias na sala de aula e em casa

O aluno deve se tornar um Leitor e Autor de textos. Para tal, o educador deve disponibilizar textos, os mais diversos para leitura, como, por exemplo: Texto Narrativo, Poema, Fábula, Parlendas, Adivinhações, Conto, História em Quadrinhos, Texto Informativo, Receita Culinária, Bula de Remédios, Texto Imagético ( Fotografia, Pintura em Tela, Desenho e outros ), Charges, Crônica, entre outros.

O educador deve propiciar um ambiente acolhedor e adequado ao ato de ler, na biblioteca, na sala de leitura, e na sala de aula ( com o cantinho de leitura ). Nesses três espaços, o mobiliário deve estar adequado : As estantes devem ser baixas, para que o aluno possa alcançar o livro no momento de apanhá-lo. As mesas e cadeiras devem estar adequadas ao tamanho dos alunos. O acervo de livros deve ser bem variado, estar classificado de acordo com o tipo de leitura, isto é, o gênero textual e devem estar em boas condições de uso.

O aluno deve se sentir à vontade nestes espaços para que fique motivado a ler. Além dos livros, esses espaços podem oferecer textos diversos como charges e textos de jornais e revistas, receitas culinárias, adivinhações e outros, dispostos dentro de uma caixa ( a caixa de leitura ). Esses textos devem ser disponibilizados aos alunos.
O educador deve trabalhar a leitura com o aluno, de modo que este se torne um leitor crítico e depois um autor crítico. Para tal, deverá oferecer todos os elementos citados acima.

A leitura e a produção de textos são atividades essenciais ao desenvolvimento global do aluno, para que este se torne um cidadão crítico, reflexivo e criativo, capaz de ajudar a transformar a sociedade na qual estiver inserido, para melhor, tornando-a mais justa e igualitária.




Cássia Ravena Mulin de Assis Medel Professora e Orientadora Pedagógica do CIEP Brizolão 277 João Nicoláo Filho e da E. M. Prof. Ewandro do Valle Moreira, localizadas no município de Cantagalo-RJ

Oficina Ludica

http://www.escolaoficinaludica.com.br/atuacoes/index.htm

ESCRITA E LEITURA DO PRÓPRIO NOME

ALINE

BÁRBARA

BIANCA

DÉBORA

DENISE

EDUARDO

ELIAS

ESTER

FÁBIO

FELIPE

GILMAR

GUSTAVO

JOÃO

JORGE

KÁTIA

LUANA

MARGARETE

NEUMA

NÚBIA
VITÓRIA

Para cada tipo de atividade exige uma determinada organização:

- Apresentar uma lista com todos os nomes da classe. Escrever todos os nomes com letra de imprensa maiúscula. Pois, é mais fácil para a criança identificar os limites da letra.
- Pedi que a criança localize na lista o próprio nome. Depois, usando letras móveis cada um montar seu nome.

- Atividades de identificação das situações de uso dos nomes: trabalho com a
sala toda.
- Identificação do próprio nome: individual.
- Identificação de outros nomes: sala toda ou pequenos grupos.

- Identifcação de quantos alunos tem na sala que começa com a mesma letra do seu nome.

- Escrever o nome dos colegas que estejam logo acima do seu nome e o do colega que esta logo abaixo.

Desenvolvimento das atividades:

1. Selecionar situações em que se faz necessário escrever e ler nomes. Alguns
exemplos: Escrever o nome de colegas para identificar cadeira, cadernos,
desenhos (pedir que as crianças distribuam tentando ler os nomes).

Lista de chamada da classe. Ler cartões com nomes para saber em que lugar cada um deve sentar; para saber, quem são os ajudantes do dia, etc.

2.Identificar a quantidade de letras usadas para escrever cada nome.


É preciso que se considere no aluno:

* O grau de habilidade no uso do sistema alfabético.

* As características concretas da sala e individuais dos alunos.


Conteúdo:

Leitura e escrita de nomes próprios


Tempo estimado:

Um mês


Material sugerido

- Folhas de cartolina com lista dos nomes das crianças da classe impressos

- Etiquetas de cartolina de 10cm x 6cm( para os crachás)

- Folhas de papel graft, cartolina ou sulfite A3 ( para as letras do alfabeto movel).

- Envelopes tamanho (carta comum) para colocar as letras moveis.


Ao final das atividades sugeridas a criança deverá:

- Reconhecer as situações onde faz sentido utilizar seu próprio nome(etiquetar materiais, identificar pertences, registrar a presença em sala de aula(chamada) organizar listas de trabalho e brincadeiras).

- Identificar a escrita do próprio nome.

- Escrever o próprio nome com e sem modelo

- Ampliar o conhecimento de letras.

- Identificar a escrita dos nomes dos colegas da turma.

quinta-feira, 25 de março de 2010

PLANEJAR PARA ENSINAR








Atenção: fotos apenas para ilustração do texto abaixo

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Plano de Aula
Uma bússola para dirigir bem seu dia-a-dia

Mesmo para um professor experiente, é impossível entrar em classe sem antes planejar a aula. É por isso que os profissionais que entendem bastante de didática insistem na idéia de planejamento como algo que requer horário, discussão, esquematização e certa formalidade. Agindo assim, tem-se uma garantia de que as aulas vão ganhar qualidade e eficiência. "O professor fica mais seguro e logo percebe a diferença na aprendizagem e até na disciplina", afirma Cecília Mate Hanna, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

Tecnicamente, plano de aula é a previsão dos conteúdos e atividades de uma ou de várias aulas que compõem uma unidade de estudo. Ele trata também de assuntos aparentemente miúdos, como a apresentação da tarefa e o material que precisa estar à mão. "Esses detalhes fazem toda a diferença e garantem 90% do aprendizado dos alunos", diz Patrícia Diaz, coordenadora pedagógica do programa Escola que Vale, do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.


O plano de aula se articula com o planejamento - a definição do que vai ser ensinado num determinado período, de que modo isso ocorrerá e como será a avaliação. O planejamento, por sua vez, se baseia na proposta pedagógica, que determina a atuação da escola na comunidade: linha educacional, objetivos gerais etc. (leia reportagem sobre o tema na edição 181, de abril).
Portanto, o plano de aula se encontra na ponta de uma seqüência de trabalhos. Esse encadeamento torna possível uma prática coerente e homogênea, além de bem fundamentada.


Tema, objetivo e avaliação devem ser definidos


Antes de partir para o plano de aula, é preciso dividir em etapas o planejamento de um determinado período (bimestre ou quadrimestre, por exemplo). Com uma idéia do todo, fica mais fácil preparar o plano conforme o tempo disponível. Não há modelos certos ou errados. Os planos de aula variam segundo as prioridades do planejamento, os objetivos do professor e a resposta dos estudantes. Mesmo assim, é possível indicar os itens que provavelmente constarão de um plano de aula proveitoso.


Um dos primeiros tópicos da lista deve ser o próprio assunto a ser tratado. Logo em seguida vêm os objetivos da atividade e que conteúdos serão desenvolvidos para alcançá-los. As possíveis intervenções do professor (como perguntas a fazer), o material que será utilizado e o tempo previsto para cada etapa são outros itens básicos.


Finalmente, é preciso verificar a eficiência da atividade. A única forma de fazer isso é avaliar o aluno. O critério de avaliação também é flexível. "Avaliar apenas com base na expectativa definida lá no começo pode tornar o trabalho superficial", adverte Patrícia. Da avaliação dependem os ajustes a serem feitos no processo. Eles são fundamentais para que a aula dê certo. "Ela não pode ser muito fácil nem muito difícil, mas um desafio real para o aluno."


Planejar dá mais experiência para antecipar o que pode acontecer. Com base nisso, o professor se prepara para os possíveis caminhos que a atividade vai tomar. Não é desejável prever cada minuto da aula. Os planos vão se construindo a cada etapa, dependendo do que foi percebido na etapa anterior. Se o plano de aula não prevê tempo e espaço para os alunos se manifestarem, a possibilidade de indisciplina é grande - e de aprendizado problemático também. "O plano de aula dá abertura para lidar com o imprevisível sem perder o pé", diz Cecília Hanna. "É um fio condutor para onde sempre se volta."


Os alunos não são os únicos modificados pelo aprendizado. Reservando um tempo depois da aula para refletir sobre o que foi feito, você tem oportunidade de rever sua prática pedagógica. Se o trabalho for acompanhado por um orientador ou coordenador pedagógico, tem-se um dos melhores meios de formação em serviço. Portanto, o plano de aula é uma bússola para que você conduza da melhor forma seu dia-a-dia profissional.
Fonte: http://www.cscj.com.br/


FONTE:http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/search?updated-max=2008-06-12T01%3A55%3A00%2B01%3A00&max-results=10

CONTADOR DE HISTÓRIA

As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as histórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação freqüente em situações diversas de conto e leitura.


Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.
Esse projeto visa fazer com que o aluno tenha prazer em ler e consiga transmitir ao outro o que leu.
Assim, o livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa e não apenas mais uma das atividades de escola.


Projeto: Contador de Histórias


Haverá uma caixinha com diferentes livros de histórias, selcionados de acordo com a idade e interesse dos alunos.
Cada aluno terá a sua "maletinha" para que leve para casa o seu material: livro e folha de registro.
Toda sexta-feira, os alunos levarão a maletinha para casa, por três dias. O aluno escolherá o seu livro preferido dentre os que estão na caixinha, levará para casa para ler com os pais e fazer o registro sobre a história, que poderá ser através da escrita, de desenhos, montagem, colagem ou alguma outra forma criativa que ele preferir.
Depois, na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que leu e o seu registro.
Também poderá ser apresentado na forma teatral, se o aluno quiser.
Seguem abaixo o modelo da caixa com os livros e as maletinhas...


O Projeto é realizado durante todo o ano letivo.


Caixinha Porta-livros

Nestas caixas ficam os livros selecionados para a turma. A seleção foi feita por mim juntamente com a orientadora pedagógica.
Aqui o aluno escolherá o livrinho que levará para casa!






Maletinhas

Onde os alunos levarão para casa o livro escolhido por eles e uma folha de registro.
Nesta folha, o aluno registrará o nome do livro, o autor, os personangens, falará sobre o personagem que mais gostou e porquê e ainda marcará, entre 3 hipóteses, a sua opinião sobre a hisória lida: Ótima, Boa e Não gostei.
Depois fará um desenho do que mais gostou na história lida.








FONTE:http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/search?updated-max=2008-07-11T23%3A37%3A00%2B01%3A00&max-results=10

DISCIPLINA EM TURMAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL



Conheça formas eficazes de manter a harmonia em Sala de Aula

Aqui vão as dicas da Psicóloga Daniela Alonso, de São Paulo, para a Revista "Guia Prático para Professoras de Educação Infantil" de setembro de 2005.

Como fazer para crianças de 3 a 6 anos pararem quietas e prestarem atenção?

Não existe uma fórmula pronta pra manter a turma de maternal, jardim ou pré interessada na aula. Isto depende de vários fatores e um deles é simples: as crianças podem não estar maduras o suficiente para a disciplina exigida.

Nesta faixa etária, o comportamento e as noções de ética e moral encontram-se em processo de construção. Uma das funções da professora é justamente colaborar com essa construção.

LIMITES SEM SOFRIMENTO

Colocar limites, porém, nem sempre é fácil. A tentação de ficar irritada e começar a gritar pode ser grande.

1) - Acima de tudo seja coerente: Não confunda as crianças com graus de aceitação diferentes perante um determinado comportamento. Se subir na cadeira for uma proibição sua, esta deve ser sempre uma proibição. Se você deixar num dia e não deixar no outro, as crianças tentarão tirar proveito dessa brecha. "Apenas alunos com hiperatividade ou alguma deficiência devem receber, eventualmente, um tratamento diferenciado. E isso os colegas de classe conseguem entender", observa Daniela.

2) - Altere a voz e a expressão, mas não grite: Quando fizer uma censura, altere a voz para marcar a emoção, mas não se mostre muito irritada, pois pode parecer que você não se sente capaz de controlá-los. Em caso de balbúrdia geral, adote códigos de silêncio:

- Bata palma 3 vezes;

- Apague a luz;

- Comece a cantar;

- Pare tudo e sente-se.

3) - Combine as regras de antemão: Essa atitude impede que você tenha de explicar a razão de uma regra no momento em que ela é quebrada. E a melhor forma de chegar às regras que valerão a todos é a chamada assembléia. "Promova uma assembléia: Em roda, estimule-os a expressar o que consideram certo e errado. Fale você também. Os motivos das regras devem ser discutidos nessa hora. Assim, no momento de chamar a atenção de um aluno, diga "Lembra que isso é errado?", partindo do princípio de que a justificativa já foi dada."

4) - Não peça para a criança refletir: Se tiver de refletir quando faz algo errado, a criança pode acabar relacionando a reflexão a algo negativo. Como a reflexão é essencial no aprendizado e na vida em geral, evite ligá-la a situações de repreensão.

5) - Adote a cooperação: A cooperação pode ser um santo remédio para maus comportamentos. Peça para os alunos arrumarem a classe com você ou para participar do "conserto" de algo que fez: se machuca um colega, pode ajudar no curativo.

6) - Expressão dos sentimentos: Dizer "Não gostei" ou "Isso me ofende" é muito válido, pois, na vida em sociedade, sempre teremos de lidar com os limites das outras pessoas. Se você se expressa, mostra ao aluno que tem sentimentos a ser respeitados.

7) - Dê exemplos positivos: Não basta dizer que a atitude está errada. Especifique com o aluno como poderia ter sido diferente.

IMPORTANTE!

- A autoridade da classe é a professora: seja firme!

- Se a turma inteira estiver desinteressada, questione-se sobre a atividade. Ela pode não ser adequada.

- Só comunique os pais se o aluno apresentar especial dificuldade com regras.

-Lembre-se: crianças de até 6 anos não têm disposição para ouvir sermões. Faça observações curtas e diretas, como "Isso não pode" e "Pare com isso".

FONTE:http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/search?updated-max=2008-07-11T23%3A37%3A00%2B01%3A00&max-results=10

PORQUE ENSINAR A LER É TÃO FIFICIL?




Por que o domínio básico de lectoescrita se tornou tão desafiador para o sistema de ensino escolar? Por que ensinar a ler não é tão simples? Como desvelar o enigma do acesso ao código escrito?

Em geral, quando nos deparamos com as dificuldades de leitura ou de acesso ao código escrito, esperamos dos especialistas métodos compensatórios para sanar a dificuldade. O fracasso do ensino escolar, no entanto, não é obra exclusiva da metodologia. Muitos são os fatores que favorecem o fracasso escolar.

Nenhuma dificuldade se vence com método mirabolante. O melhor caminho, no caso da leitura, é o entendimento lingüístico, por parte dos docentes e discentes, do fenômeno lingüístico que subjaz ao ato de ler. Ler é uma habilidade lingüística e traz, por isso, todas as vicissitudes da linguagem verbal.

Ler é, ao primeiro momento, um ato de soletrar, de decodificar fonemas representados nas letras; reconhecer as palavras, atribuir-lhes significados ou sentidos; enfim, ler, realmente, não é tão simples como julgam alguns leigos. Ler é uma habilidade das mais complexas no âmbito da linguagem Qual, então, o papel do professor na formação de bons leitores? Que passos devem levar a efeito no exercício da leitura.

O primeiro passo, nessa direção, é de o professor ensinar o aluno a aprender a ler antes para, em seguida, praticar estratégias de leitura. Em outras palavras, o docente deve atuar eficientemente diante das dificuldades do acesso ao código escrito, as chamadas dificuldades leitoras ou dislexias pedagógicas.

Quero dizer o seguinte: é papel do professor ensinar o aluno a aprender mais sobre os sons da língua, ou melhor, revelar-lhe como a língua se organiza no âmbito da fala ou da escrita.
Quando me refiro à fala, estou me afirmando, de alguma modo, que é imprescindível tomá-la como ponto de partida para o estudo dos sons da fala, dos fonemas da língua: consoantes, vogais e semivogais.

As dificuldades de leitura, em particular, têm sua problemática agravada por conta da má sistematização, em sala de aula, do estudo dos sons da fala, em geral, mal orientado por pedagogia ou metodologia de plantão: afinal, qual o melhor método de leitura? O fônico ou o global? Como transformar a leitura em uma habilidade estratégica para o desenvolvimento da capacidade de aprender e de aprendizagem do aluno?

Assim, um ponto inicial a considerar é a perspectiva que temos de leitura no âmbito escolar. Como lingüística, acredito que a perspectiva psicolingüística responde a série de questionamentos sobre o fracasso da leitura na educação básica.

A alma e o papel, o pensamento e a linguagem, a fala e a memória, todos esses componentes têm um papel extraordinário na formação para o leitor proficiente.

Em geral, os docentes não partem, desde o primeiro instante de processo de alfabetização escolar, da fala. A fala recebe uma desprezo tremendo da escola e é fácil compreender o porquê: a escrita é marcador de ascensão social ou de emergência de classe social.

A escrita é ideologicamente apontada como sendo superior a fala. A tal ponto podemos considerar essa visão reducionista da linguagem, que quem sabe falar, mas não sabe escrever, na variação culta ou padrão de sua língua, não tem lugar ao sol, não tem reconhecimento de suas potencialidades lingüísticas. Claro, a escrita não é superior à fala nem a fala superior à escrita. Ambas, importantes e interdependentes.


Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), de Sobral, Estado do Ceará, Brasil.

ROTINA NA AULA SOCIOCONSTRUTIVISTA





1. Leitura compartilhada

- O professor lê todos os dias para os alunos, vários tipos de textos como: notícias, contos, poesias, histórias, fábulas, etc.
Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.
Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor. Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.

2. Roda de conversa

- Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.
Objetivos: Desenvolver no aluno a competência/oralidade. Falar o que pensa em grupos diversos, ouvir e respeitar as falas e pensamento de outras pessoas, dialogando, trocando, sendo crítico, etc.
Pode-se propor ao final o registro num texto coletivo do assunto debatido. O texto deve ser curto ( de preferência um parágrafo).
Sugestão: Criar caixas na sala com temas variados e neste momento, um destes temas, uma notícia, por exemplo, é sorteada.


3. Agenda

- Atividade de cópia de texto com função social na língua (letramento)
Objetivos: Desenvolver técnicas de escrita (escrever da esquerda para a direita na linha, com capricho, etc.), além de registro diário das atividades realizadas durante a aula para acompanhamento dos pais.

4. Atividades de leitura

- Esta atividade e imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.
Objetivos: Ler quando ainda não sabe ler (convencionalmente). Ajustar o falado ao escrito. Desenvolver a leitura.
Atividades de leitura: Leitura de ajuste, localizar palavras no texto (iniciar com substantivos) Ordenação de textos (frases, palavras), palavras cruzadas, caça. - palavras, adivinhas, localização de palavras nos textos, roda de leitura, roda de poesia, empréstimo de livros, projetos de leitura, etc.
É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.

5. Atividades de escrita

- Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Copia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.
Objetivos: Avançar na reflexão da Língua. Resolver a letra a ser usada (qualidade de letra), quantas letras usar (quantidade de letras), escrever textos com sentido (inicio, meio e fim), revisar ortografia e gramática, etc.
Atividades de escrita: Propor atividades de escrita com o alfabeto móvel completar textos (lacunas no início ou no final da frase), produção escrita de textos individuais e coletivos (listas, histórias, contos, etc.), reescrita de texto que se sabe de cor, revisão de textos, palavras cruzadas (sem banco de palavras), etc.

6. Atividade móvel

- Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma, jogos matemáticos, sala de leitura; Ciências, Estudos Sociais, Recreação e Artes.
É importante lembrar que nosso dia-a-dia escola, devemos estar desenvolvendo atividades de caráter interdisciplinar e transdisciplinar.

7. Atividade de casa

- A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem "dever de casa" ou porque tem “dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.
Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola, desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.


Atividades de casa - Cruzadinha, caça-palavras, empréstimo de livros (6◦ feira trazer na 2◦ feira), leitura de textos e posterior ilustração, coletar rótulos, ler algo interessante e trazer para sala de aula, coletar materiais de sucata, observar fenômenos da natureza para posterior relato, pesquisas orais e escritas, etc.

FONTE:http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/search?updated-max=2008-09-20T00%3A03%3A00%2B01%3A00&max-results=10

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

A ação de educar não pode restringir-se à simples preocupação com as estruturas mentais, mas também com a expressão do corpo em sua totalidade. Se educar é libertar, então, os processos que regem esta ação educativa devem fornecer subsídios para que tal idéia se concretize.

Através da ação de brincar, a criança constrói um espaço de experimentação. Nas atividades lúdicas, esta, aprende a lidar com o mundo real, desenvolvendo suas potencialidades, incorporando valores, conceitos e conteúdos.

O material pedagógico não deve ser visto como um objeto estático sempre igual para todos os sujeitos, pois, trata-se de um instrumento dinâmico que se altera em função da cadeia simbólica e imaginária do aluno. Apresenta um potencial relacional, que pode ou não desencadear relações entre as pessoas.
O jogo é considerado como um preparo da criança para a vida adulta. Brincando, a criança aprende, e aprende de uma forma prazerosa. O ato de brincar constitui-se numa característica universal, independente de épocas ou civilizações.

A partir da vivência com o lúdico, as crianças podem recriar sua visão de mundo e o seu modo de agir. Os jogos podem ser empregados no trabalho da ansiedade, pois, esse sentimento compromete a capacidade de atenção, de concentração, as relações interpessoais, a auto-estima, e, conseqüentemente, a aprendizagem. Através dos jogos competitivos e com a aplicação das regras, os limites podem ser revistos e as crianças desenvolvem conceitos de respeito e regras, tudo isso de uma maneira prazerosa. O lúdico proporciona à criança experiências novas, na medida em que esta erra, acerta, reconhecendo-se como capaz; desenvolvendo sua organização espacial e ampliando seu raciocínio lógico na medida que exige estratégias de planejamento e estimula a criatividade.

É desta forma que a criança constrói um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e o externo. Neste espaço transicional, dá-se a aprendizagem.


Fonte:http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/search?updated-max=2008-09-20T00%3A03%3A00%2B01%3A00&max-results=10

LEITURA

Desenvolvimento da leitura


De 3 a 6 anos - Pré-leitura

Nessa fase ocorre o desenvolvimento da linguagem oral. Desenvolve-se a percepção e o relacionamento entre imagens e palavras: som e ritmo.

Tipo de leitura recomendada: Livros de gravuras, rimas infantis, cenas individualizadas.

De 6 a 8 anos - Leitura compreensiva

A criança adquire a capacidade de ler textos curtos. Leitura silábica e de palavras. As ilutrações dos livros — que são extremamente necessárias — facilitam a associação entre o que é lido e o pensamento a que o texto remete.
Tipo de leitura recomendada: Aventuras no ambiente próximo, família, escola, comunidade, histórias de animais, fantasias, problemas.

De 8 a 11 anos - Leitura interpretativa

Aqui ocorre o desenvolvimento da leitura propriamente dita. A criança já tem capacidade de ler e compreender textos curtos e de leitura fácil com menor dependência da ilustração. Orientação para o mundo da fantasia.

Tipo de leitura recomendada: Contos fantasiosos, contos de fadas, folclore, histórias de humor, animismo.

De 11 a 13 anos - Leitura informativa ou factual

Se tudo estiver bem e as outras etapas tiverem sido trabalhadas corretamente, aqui já existe a capacidade de ler textos mais extensos e complexos quanto à ideia, estrutura e linguagem. Começa uma pequena introdução à leitura crítica.

Tipo de leitura recomendada: Aventuras sensacionalistas, detetives, fantasmas, ficção científica, temas da atualidade, histórias de amor.

De 13 a 15 anos - Leitura crítica

Aqui já vemos uma maior capacidade de assimilar idéias, confrontá-las com sua própria experiência e reelaborá-las, em confronto com o material de leitura.

Tipo de leitura recomendada: Aventuras intelectualizadas, narrativas de viagens, conflitos sociais, crônicas, contos.
Fonte: Internet

ALFABETIZAÇÃO: METODOS E TECNICAS

Alfabetização é o termo que usamos quando nos referimos à aprendizagem da leitura e da escrita. Um indivíduo que sabe ler e escrever é considerado uma pessoa alfabetizada.

MÉTODOS DE ENSINO

São vários os métodos para se alfabetizar. Falaremos sobre os mais utilizados:
1- Métodos de alfabetização predominantemente sintéticos
2- Métodos de alfabetização predominantemente analíticos

MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO PREDOMINANTEMENTE SINTÉTICOS

São métodos que levam o aluno a combinar elementos isolados da língua: sons, letras e sílabas.
Os métodos predominantemente sintéticos podem ser:

* alfabéticos ou soletrativos
* silábicos
* fonéticos


Alfabéticos ou soletrativos


O aluno aprende:

* o nome das letras nas formas maiúscula, minúscula, manuscrita, etc.
* a seqüência do alfabeto.
* a combinar as letras entre si, formando sílabas e palavras.

Silábicos

O aluno aprende inicialmente a sílaba, a combinação entre elas e chega à palavra.

Fonéticos

O aluno aprende inicialmente os sons das letras isoladas e depois reúne em sílabas que formarão as palavras.

MÉTODOS PREDOMINANTEMENTE ANALÍTICOS


São métodos que levam o aluno a analisar um todo (palavra) para chegar às partes que o compõem.
Os métodos predominantemente analíticos podem ser:

* palavração
* sentenciação
* contos ou historietas
* natural

Palavração


O aluno aprende algumas palavras associadas às suas imagens visuais. É usada a memória visual. Depois que o aluno já reconhece algumas palavras, estas são divididas em sílabas para formar outras palavras.


Sentenciação

O aluno parte de uma frase que a turma está discutindo, visualiza e memoriza as palavras e depois analisa as sílabas para formar novas palavras.

Contos ou historietas

É uma ampliação do método de sentenciação. O aluno parte de pequenas histórias para chegar nas palavras, sílabas e com estas sílabas formar novas palavras.


Natural

O método natural parte de um pré-livro que contém registros de conversas da classe sobre determinado assunto. É apresentado aos alunos aos poucos para a sua visualização. Depois dessa fase, passa-se para a leitura sonorizada de cada sílaba da palavra. A partir destas sílabas, o aluno forma novas palavras e novas frases.

************************************

Alfabetização - Técnicas

Técnicas de Alfabetização
São procedimentos de trabalho utilizados em sala de aula para facilitar a aprendizagem.

As técnicas devem variar de acordo com as peculiaridades de cada aluno, cada professor e cada turma.
As técnicas são divididas em dois grupos:

* técnicas de leitura
* técnicas de escrita


Técnicas de Leitura


* Utilização de cartões vazados para a orientação da leitura do aluno(da esquerda para a direita).
* Leituras de textos em conjunto.
* Utilizar jogos de memória, de associação "palavra-figura", dominós e atividades artísticas.

O professor deve utilizar técnicas que orientem o aluno a seguir a direção esquerda-direita. A sala de aula deve conter livros, revistas e cartazespara haver contato da classe com estes símbolos gráficos

Técnicas de Escrita


* A criança deve perceber a forma das letras.
* O professor deve formar, com as partes dos corpos de seus alunos, algumas letras.
* Desenhar a letra em tamanho grande, no quadro-de-giz, para que a criança percorra o traçado com o dedo.
* Ditados-mudos (cartões com uma figura, ao mostrar, as crianças devem escrever o que estão vendo.



Os trabalhos devem sempre ter seu início marcado por um ponto e setas,para servir de direção esquerda-direita.

AS TÉCNICAS DEVEM PROPICIAR UMA APRENDIZAGEM PRAZEROSA.


Autora: Maria de Fátima Saramago Quinet A. de Oliveira

ALFABETIZANDO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Posso alfabetizar minha turma de
Educação Infantil?

Sim, desde que a aprendizagem não seja uma tortura. Participar de aulas que despertem a curiosidade e envolvam brincadeiras e desafios nunca será algo cansativo.

Em turmas que têm acesso à cultura escrita, a alfabetização ocorre mais facilmente. Por observar os adultos, ouvir historinhas contadas pelos pais e brincar de ler e escrever, algumas crianças chegam à Educação Infantil em fases avançadas. Por isso, oferecer acesso ao mundo escrito desde cedo é uma forma de amenizar as diferenças sociais e econômicas que abrem um abismo entre a qualidade da escolarização de crianças ricas e pobres.

Canções, poesias e parlendas são úteis para se chegar à incrível mágica de fazer a criança ler sem saber ler. Quando ela decora uma cantiga, pode acompanhar com o dedinho as letras que formam as estrofes. Conhecendo o que está escrito, resta descobrir como isso foi feito.

Se o aluno sabe que o título é Atirei o Pau no Gato, ele tenta ler e verificar o que está escrito com base no que sabe sobre as letras e as palavras - sempre acompanhado pelo professor. O leitor eficiente só inicia a leitura depois de observar o texto, sua forma, seu portador (revista, jornal, livro etc.) e as figuras que o acompanham e imaginar o tema. Pense que você nunca viu um jornal em alemão. Mesmo sem saber decifrar as palavras, é possível "ler". Se há uma foto de dois carros batidos, por exemplo, deduz-se que a reportagem é sobre um acidente. Ao mostrar vários gêneros, você permite à criança conhecer os aspectos de cada um e as pistas que trazem sobre o conteúdo. Assim, ela é capaz de antecipar o que virá no texto, contribuindo para a qualidade da leitura.

Telma Weisz (Doutora em Psicologia pela USP),
no site Educar para Crescer

JOGOS NA APRENDIZAGEM

Estimular a aprendizagem
e não a competição

Organizar jogos para trabalhar conteúdos didáticos não é novidade em sala de aula. Ainda assim, os professores precisam ficar atentos para evitar que a competição em si seja o mais relevante para a garotada e os resultados dividam a classe em grupos de perdedores e vencedores, dando margem à exclusão de alguns. Também é fundamental ter em mente que a famosa frase "o importante é competir" não funciona quando se trata de Educação porque o que realmente vale é a aprendizagem dos alunos.
As competições costumam estimular as crianças, mas os educadores não devem se esquecer de que a escola é uma instituição que precisa exercer sua força reguladora e de que não se pode reforçar o ambiente de competitividade que existe na vida cotidiana, em que muitas vezes as regras não são respeitadas e a vaidade pelo simples fato de vencer impera.
Para que isso não aconteça, ao fim de um determinado jogo, o docente tem de orientar o grupo ou o aluno que fez mais pontos a explicar para toda a turma como conseguiu conquistar o primeiro lugar afim de que o conhecimento seja socializado.
Outra boa conduta é orientar cada estudante a se preocupar com a própria superação e não com o desempenho em relação aos colegas.
No mais, ao escolher os jogos com que vai trabalhar, é interessante o educador buscar os que são cooperativos,e m que a união de todos os participantes leva a vitória.


Lino de Macedo e Yves de La Taille,
do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo
por Nova Escola

USO DO DICIONÁRIO

Qual a utilidade do dicionário,
além de mostrar o significado das palavras?


Esse livro, que tem como sinônimos desmancha-dúvidas, glossário, léxico, léxicon, pai-dos-burros, tira-teimas, tesouro e vocabulário, reúne muitos verbetes e várias outras informações importantes, embora o conteúdo de cada um deles varie conforme os autores. Geralmente, os dicionários compilam dados sobre a classe gramatical das palavras, a regência e a divisão silábica, além de trazer orientações sobre a pronúncia, os sinônimos, os antônimos e os termos derivados ou relacionados.
Também é possível encontrar na maioria deles as formas feminina, plural, aumentativa e superlativa. Tudo isso é indicado com abreviações explicadas nas primeiras páginas.
Portanto, consultá-las para entender tudo o que está escrito sobre determinado verbete é essencial. Por exemplo: s.2g indica um substantivo de dois gêneros, tal como ocorre com motorista e personagem. Lat. (ou lat.) é referente a palavras originárias do latim, como se vê em entender e ósseo.
No início dos dicionários, também podem constar explicações sobre formas das conjunções verbais, prefixos, sufixos, regras de acentuação gráfica, formas de tratamento, símbolos matemáticose até tabelas de numerais. Alguns deles oferecem como conteúdo extra um resumo gramatical que permite sanar dúvidas sobre o emprego da crase e também do hífen (o que é bastante útil atualmente, pois, com o novo acordo ortográfico, o pequeno traço não existe mais em diversos verbetes).


Carlos Mendes Rosa,
Editor-chefe do Editorial Universitário e dos dicionários da Editora Ática
por, Nova Escola

AFetividade

A afetividade e sua influência
na aprendizagem da criança


O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual da criança, pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento, além de determinar sobre que conteúdos a atividade intelectual se concentrará. Na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. O afeto inclui sentimentos, interesses , desejos, tendências, valores e emoções em geral. Piaget aponta que há aspectos do afeto que se desenvolve.

São várias as dimensões, que o afeto apresenta, incluindo os sentimentos subjetivos (amor, raiva, depressão) e aspectos expressivos (sorrisos, gritos, lágrimas). Na sua visão, o afeto se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência. E é responsável pela ativação da atividade intelectual.

Analisando os vários livros de Piaget percebe-se que este descreveu cuidadosamente o desenvolvimento afetivo e cognitivo do nascimento até a vida adulta, centrando-se na infância. Com suas capacidades afetivas e cognitivas expandidas através da contínua construção, as crianças tornam-se capazes de investir afeto e ter sentimentos validados nelas mesmas.
Neste aspecto, a auto-estima mantém uma estreita relação com a motivação ou interesse da criança para aprender. O afeto é o princípio norteador da auto-estima. Após desenvolvido o vínculo afetivo, a aprendizagem, a motivação e a disciplina como 'meio' para conseguir o auto controle da criança e seu bem estar são conquistas significativas.

A afetividade consiste em poder fazer com que a criança receba o contato físico, verbal, a relação de cuidados, mas isso também implica conflitos, envolvendo amor e raiva.

O pai e o professor, educadores que são, devem entender que têm uma missão: construir um ser humano. Isso somente acontecerá pela obra do amor, amor esse que cobra, que é duro, que traz sofrimento e preocupação, mas, por outro lado, traz muito prazer e a realização do ato humano mais criador - fazer nascer um ser de verdade.

Existem características próprias da profissão dos educadores que devem ser levadas em conta, uma vez que lidam com a formação de seres humanos e trabalham com os aspectos cognitivos e afetivos, o que exige uma diversificação de atitudes para atender às diferentes demandas escolares e sociais.
Assim, para que a criança tenha um desenvolvimento saudável e adequado dentro do ambiente escolar, e conseqüentemente no social, é necessário que haja um estabelecimento de relações interpessoais positivas, como aceitação e apoio, possibilitando assim o sucesso dos objetivos educativos.

Na condição de educadores, precisamos estar atentos ao fato de que, enquanto não dermos atenção ao fator afetivo na relação educador-educando, corremos o risco de estarmos só trabalhando com a construção do real, do conhecimento, deixando de lado o trabalho da constituição do próprio sujeito que envolve valores e o próprio caráter necessário para o seu desenvolvimento integral.

O amor, o afeto é a chave para a educação. Temos que valorizar o aluno, dando amor, afeto, carinho, o que leva a auto estima. A educação passa por um processo de transformação. O entendimento das resistências escolares cotidianas como meio para encontrar resposta à adaptação e permanência da criança ao ambiente escolar leva o educador a abrir-se às inovações da Educação Infantil.

O professor deve criar a capacidade que gere espírito crítico para a interação, para melhorar, os estímulos, incentivos, motivar para melhorar a auto estima.
Fazer com que a pessoa se sinta responsável pelo processo educativo, se sinta sujeito da educação.
Dar meios, elementos, para que os alunos resolvam os problemas, as soluções, os desafios.
Debater, dialogar para encontrar soluções.
Enfim, compreende-se que a educação é dinâmica e provocadora de reflexões, portanto o professor deve acompanhar esse processo de mudanças e reflexões, na busca de novos conhecimentos, novos desafios e novas conquistas e através do afeto criar laços de múltiplas aprendizagens.
Ser professor é reconhecer as dificuldades sim, mas mantendo uma postura ativa na minimização e superação delas. Acreditar também que as mudanças estão em cada um e que se pensamos e queremos paz, temos que começar a exercitar em nossa própria vida, em nossa família, escola, sala de aula.

autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI

A Fetividade na Educação Infantil

Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerando como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.

La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolitiva.

No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.
Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.

A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio-crítica da realidade.

A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.

O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.

Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.
Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.

Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.

Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.

A todo o momento, a escola recebe crianças com auto estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleguinhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI

fonte:http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/search?updated-max=2009-11-07T20%3A56%3A00Z&max-results=10

Níveis

Nível Pré-Silábico


Característica Geral

A criança ainda não estabelece uma relação biunívoca entre a fala e as diferentes representações. Acredita que se escreve com desenhos.
Suas questões podem situar-se tanto no campo semântico quanto nos aspectos físicos da escrita, como a forma e a função das letras e números.

Objetivos Didáticos

- Reconhecer qual papel as letras desempenham na escrita;
- distinguir imagem de texto e letras de números;
- compreender o vínculo entre discurso oral e texto.

Vivências Necessárias

- Estar imersa em um ambiente rico em materiais (tanto na variedade dos suportes gráficos quanto na diversidade dos gêneros dos textos), sendo espectadora e interlocutora de atos de leitura e escrita;
- tomar contato com todas as letras, palavras e textos simultaneamente;
- ouvir, contar e escrever histórias;
- memorizar globalmente as palavras significativas (seu nome, nome dos colegas, professora, pais, etc.);
- analisar a constituição das palavras quanto à letra inicial, final, quantidade de letras, letras que se repetem, letras que podem ou não iniciar palavras, letras que podem ocupar outras posições nas palavras;
- introduzir os aspectos sonoros através das iniciais das palavras significativas;
- analisar a distribuição espacial e a orientação da frase.

Algumas condutas típicas

- Uma criança, no nível pré-silábico, usa, para escrever, qualquer letra, em qualquer ordem.
- A palavra escrita pode mudar de significado, dependendo da ocasião, porque está relacionada a seu desejo.
- Para ser legível, a palavra tem de apresentar letras variadas.
- Não acredita que letras e sílabas podem ser repetidas em uma palavra.


Nível Intermediário I

Definição/Característica

Todo o nível intermediário representa um momento de crise, em virtude dos inúmeros conflitos que a criança vivencia nesse ponto do processo de sua construção.
No Nível Intermediário I, a criança já conhece os valores sonoros de algumas letras, começando a ter uma consciência difusa da ligação entre fala e escrita.
Esse possível vínculo (elementos da pauta sonora X escrita) possibilita que a criança questione suas concepções do nível pré-silábico.

As palavras passam a ter certa estabilidade externa porque as crianças estão vinculadas a uma outra pessoa, que lhes assegura que a palavra deve ser escrita com tais letras e em tal ordem.

Culminância do nível

- A criança reconhece que as palavras são estavelmente constituídas.
- A conquista de tal estabilidade é conseguida através de um trabalho amplo com a escrita de muitas palavras significativas.

Observação

Algumas crianças, ao perceberem a não-consistência de suas hipóteses sobre o sistema de escrita, vivenciam o conflito cognitivo, necessário para a substituição das hipóteses insuficientes por outras mais produtivas; às vezes, tornam-se inseguras e aparentemente regridem no processo. Nesse momento delicado, o professor precisa encorajá-las, sem apontar-lhes as soluções, que só elas mesmas poderão encontrar, através de novos confrontos, de observações e de interações com os pares e com um professor que informa de acordo com o nível atual do alfabetizando.

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A Criança e Seu Caminho: Níveis Conceituais

Chamamos psicogênese da alfabetização o caminho que a criança percorre na apropriação da linguagem escrita.
Ao percorrer esse caminho, a criança parece refazer o processo vivido pela humanidade em tempos históricos distintos.
O caminho trilhado pela criança se caracteriza por uma seqüência de níveis ligados a uma hierarquia de procedimentos, noções e representações. Um nível seria o estilo de comportamento da criança para solucionar problemas em um dado momento de seu processo construtivo do novo saber. Vale salientar que problemas são considerados situações intelectuais benéficas para as quais se busca uma explicação, uma resposta.
Caracterizar os níveis não implica entendê-los como algo linear, por etapas, como se a criança tivesse de adquirir a noção A antes de B, ou C depois de B, e assim por diante. A psicogênese da língua escrita envolve uma complexidade que não pode ser inteiramente previsível ou ser vista de fora para dentro. Pode acontecer que as noções A e B sejam adquiridas numa ou noutra ordem, ou simultaneamente. Então, podemos entender que a seqüência dos níveis não se apresenta como uma ordem total prefixada, mas sim de modo parcial.

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Dicas Para Melhorar a Motivação Em Sala de Aula

Dicas:

- Estabeleça metas individuais. Isso permite que os alunos desenvolvam seu próprio critério de sucesso.
- Emoções positivas melhoram a motivação. Se você pode tornar alguma coisa engraçada ou emocionante, sua turma tende a aprender muito mais.
- Demonstre por meio de suas ações que o aprendizado pode ser agradável.
- Desperte na criança o desejo de aprender.
- Dê atenção. Mostre ao aluno que você se importa com o progresso dele. Ser indiferente a uma criança é um poderoso desmotivador.
- Negocie regras para o desenvolvimento do trabalho.
- Mostre como o conteúdo pode ser aplicado na vida real.
- Explique sempre os objetivos da atividade.
- Em vez de recriminar respostas ou atitudes erradas, reconheça o trabalho bem-feito.
- Sempre que possível ofereça opções de atividades.
- Seja flexível ao ensinar. Apresente exemplos para estimular a reflexão.
- Use recursos visuais, como desenhos, fotos, gráficos, objetos.

Fonte: Revista Nova Escola. Agosto, 2000
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Leitura: Um Objeto de Aprendizagem

Leitura: Um objeto de Aprendizagem

Para a leitura se tornar um objeto de aprendizagem efetivo é necessário que tenha sentido para o aluno e que, nela, ele possa reconhecer diferentes propósitos sociais: ler para informar-se, ler para escrever, ler para resolver problemas práticos, ler pelo prazer de descobrir outros mundos, friccionais ou não. Sabe-se que, para cada uma dessas modalidades, determinados processos de leitura são acionados. Num texto informativo, o leitor seleciona aquilo que deseja saber; numa leitura por prazer, poderá centrar-se nos fatos mais do que nas descrições, suprimir trechos ou reler aqueles que considere especiais, apropriando-se do texto segundo a sua vontade e ritmo pessoal.
Portanto, ler é mais do que decodificar mecanicamente o sistema de signos. No ato de ler, o leitor atribui significados ao texto para poder compreendê-lo, e o faz, via de regra, a partir de experiências anteriores. Essas experiências podem ser adquiridas em diversas situações, inclusive em leituras anteriores. Daí a importância de criar oportunidades para que as crianças tomem contato com variadas linguagens, tanto verbais quanto não-verbais.
Texto de: Regina Carvalho e Vera Regina Anson
"A grande aventura" - Alfabetização

Fonte:http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2907225399633515878

O BOM PROFESSOR

Como identificar o bom professor


O bom professor é didático

Todo aluno é capaz de aprender. E todo professor deve ser capaz de ensiná-lo. "De nada adianta um profissional cursar a melhor faculdade, mas não ter didática, paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno", diz a secretária do MEC, Maria do Pilar Lacerda. O professor deve se valer de técnicas que viabilizem a aprendizagem das crianças.

"Os alunos têm tempos diferentes de absorção de conteúdo, cabe ao professor perceber as dificuldades e a individualidade dos estudantes e assim desenvolver métodos de acessar cada um", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni. Isso, junto ao respeito e a atenção direcionada que o professor pode tranqüilizar os alunos que têm mais dificuldade de aprendizado e fazer com que o desempenho deles melhore a longo prazo.

Produzir materiais individuais, incentivar que os alunos se ajudem entre si e oferecer exercícios de reforço são alguns dos recursos que o professor pode utilizar para que nenhum aluno fique para trás e assim igualar o nível da turma.

O bom professor motiva e inspira seus alunos

"A maior bandeira que um professor de qualidade levanta é a relação que tem com seus alunos", diz a secretária do MEC Maria do Pilar Lacerda. Uma relação positiva entre o docente e o estudante faz toda a diferença no aprendizado. Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer um.

Receptividade, paciência, sensibilidade, atenção e respeito são essenciais. "A forma de conduzir os alunos, acompanhá-los, de respeitar as diferenças, ter um bom relacionamento com pais e interesse pelos estudantes favorecem a aprendizagem, assim como a empatia e a disponibilidade, desde que isso não comprometa a autoridade do professor, o que também é importante", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.

O bom professor estimula a curiosidade

A curiosidade impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem. Os alunos devem se sentir bem e à vontade na escola para expressar a curiosidade. A maneira com a qual o professor lida com dificuldade dos alunos é de fato determinante para a aprendizagem, uma vez que inibidos para tirar as dúvidas, as questões não solucionadas se acumulam e conseqüentemente atrasam e comprometem o desempenho.

"Bons professores brotam de alunos que indagam, que questionam, o que sem dúvida são ótimos caminhos para a aprendizagem. O professor que não responde e se incomoda com estudantes que perguntam demais não passa de um burocrata, ele dá a matéria e pronto, o que de maneira alguma é o ideal", opina Maria do Pilar Lacerda.


Leia na íntegra: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/professor-qualidade-504747.shtml

O trabalho em Grupo: O Valor e Uma Competencia

Dentre as atitudes que devem ser valorizadas na Educação, destaca-se a capacidade de aprender com o outro, de discutir, de aceitar regras, de fazer e cumprir acordos, de procurar soluções para desafios, de ter convicção de suas próprias idéias e ser capaz de defendê-las, de selecionar informações e encontrar estratégias pessoais para solucionais problemas e apresentar disponibilidade para aprender sempre mais.

O ser humano é essencialmente social. A formação de suas opiniões em comportamentos se dá, particularmente, por meio da interação com as outras pessoas. O trabalho de socialização secundária visa desenvolver nos alunos a consciência do coletivo e a importância do grupo. Desse modo, a capacidade de aprender a partir do contato com o ponto de vista dos outros pode ser considerada um fator de desenvolvimento e de aprendizagem.

É função da escola possibilitar à criança o desenvolvimento de habilidades de participação, argumentação, cooperação e de respeito pelos colegas e por suas idéias.
É inegável a superioridade do trabalho em grupo sobre o trabalho individual no desenvolvimento de capacidades de compreensão e de argumentação. O trabalho em grupo põe em destaque a contradição entre pontos de vista, o que nem sempre é percebido pela criança quando ela trabalha isoladamente.

Tentando equacionar as diferenças entre seus pontos de vista, os alunos conseguem chegar a soluções que não alcançariam sem o conflito provocado pelo trabalho em grupo.

Da mesma forma que permite e tolera o aparecimento de opiniões divergentes e dá oportunidade para a discussão e a procura de consenso, o trabalho em grupo favorece o desenvolvimento da habilidade de cooperar com os companheiros de equipe. Ao interagir com os colegas durante a realização de tarefas em grupo, a criança estará caminhando para a organização de seu pensamento, muitas vezes mais rapidamente do que quando trabalha sozinha.

Mas, e o professor?

Para desenvolver as atividades em grupo em sua sala de aula, o professor precisa, antes de mais nada, abandonar a idéia de que é o único a transmitir. Além disso, é preciso que ele familiarize seus alunos a essa forma de trabalho, criando com a classe normas de conduta para estabelecer o que pode e o que não pode ser feito durante a atividade escolar. É preciso também que sejam bem claros os objetivos a serem alcançados em cada proposta, para avaliar se estão ao alcance dos alunos e se eles dispõem de material adequado às consultas que precisarão fazer.



Fonte: http://www.tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/